terça-feira, 13 de março de 2012

DO QUE A MENTE SE ALIMENTA? – A Escolha Interna.

A mente se alimenta de informações.

E várias são as suas fontes: os estudos, a experiência de vida, as conversações, os exemplos alheios. O ser humano tem sempre a necessidade de obter informações novas, descobrir novas tecnologias ou explorar o mundo externo e o seu mundo interno. 

A mesmice é entediante, então ele evita ao máximo realizar as mesmas tarefas, ouvir as mesmas idéias, ou conviver com um só grupo de pessoas, obedecendo, mesmo inconscientemente, a Lei de Evolução. Uma simples viagem para sair da rotina diária é uma forma para adquiri-las. O dinamismo do ser humano se explica por essa busca incessante por novas informações; o que ele necessita é de uma agenda repleta de atividades para abastecer sua mente. Muitas vezes busca avidamente os recursos materiais como forma de garantir seu acesso à elas, no momento que desejar.

Porém, se nessa busca, o ser humano absorver informações corretas, salutares, em comunhão com as Leis divina, sua mente se abastecerá de maneira apropriada permanecendo em equilíbrio, e isto se traduz em saúde.

Mas ao contrário, se sua mente buscar e se comprazer com informações perniciosas, equivocadas, ela se abastecerá de maneira danosa levando ao desequilíbrio, e cedo ou tarde o indivíduo entristecer-se-á e as doenças surgirão.

Portanto, há uma escolha para o bem ou para o mal guiado pelo livre-arbítrio de cada um, ninguém pode escolher o que o outro pensa, pode haver no máximo uma influência no modo de pensar. E é aqui que se exige cuidado.

O indivíduo que se habitua escolher as informações equivocadas cria para si maus hábitos, moldando uma personalidade desajustada com as Leis divina. E se ele busca, aceita e permanece no mau hábito, acaba se tornando, por exemplo, fácil para ele como egoísta, ser egoísta; como impiedoso, ser mau; ou como preguiçoso, ser indiferente. Não é obra de uma vida, mas de uma seqüência de vidas onde se habituou a ser egoísta, maldoso ou preguiçoso.

E lhe causa estranheza ao ver uma pessoa praticando o bem despretensiosamente. Sabendo que Deus nunca abandona seus filhos, Ele sempre oferece oportunidades (exemplos) para que eles aprendam o correto proceder; e Ele se manifesta através dos espíritos mais evoluídos que permeiam por entre os ignorantes, na figura de um familiar, um amigo, um companheiro de trabalho. Mas a escolha é sempre individual, e por isso nunca se pode culpar a ninguém.

O ser humano pode pensar naquilo que a sua vontade determinar, mesmo que tenha que passar por situações ditas irremediáveis, comprovando assim o seu livre-arbítrio. Logo, a responsabilidade de sua própria vida cai sobre si.

O pensamento independe de qualquer causalidade que possa estar atrelada a qualquer ser humano; isto comprova o livre-arbítrio.

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